A obesidade infantil antes de ser um problema das crianças, terá de ser reconhecido como um problema da sociedade onde estas se inserem, principalmente dentro de casa. É verdade que as causas genéticas são um dos motivos para esta problemática, mas a alimentação inadequada e o sedentarismo são também factores preponderantes no aumento da taxa de gordura corporal.

Um estudo publicado no dia 16 de Março de 2022, pela House of Commons Library, com informações referentes aos anos de 2020-2021, revela que na Inglaterra:

  • 14.4% das crianças entre os 4 e 5 anos são obesas e, 13.3% estão acima do peso considerado normal.
  • Entre os 10 e 11 anos, 25.5% das crianças são obesas, enquanto 15.4% estão acima do peso.

A baixa auto-estima ou até a depressão podem vir agregados à obesidade infantil. Outras patologias como a diabetes e hipertensão, ficam também mais susceptiveis a se desenvolverem.

Em família, podem criar-se pequenas rotinas saudáveis, como:

  • Reforçar positivamente as conquistas da criança;
  • Evitar comidas prontas, alimentos processados/fast food;
  • Incentivar a criança a comer mais frutas e vegetais;
  • Incentivar à prática de exercício físico;
  • Determinar tempo limite para uso de TV e video games;
  • Manter a coerência nos seus conselhos e exemplos;
  • Investir tempo de qualidade em família.

A família tem um papel muito importante neste processo, sendo que é vista pela criança como um modelo.

Lembre-se que a obesidade traz sérios riscos para a saúde de todos. Procure ajuda de um profissional de nutrição para que seja criado um plano alimentar individualizado, adaptado às necessidades da criança.

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